segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Filme: Eu odeio o Dia dos Namorados

É, bem que eu gostei desse título. Eu também odeio o Dia dos Namorados e a "obrigação" que ele sempre traz a qualquer mortal: quem está em um relacionamento, tem que comprar um presente, e, quem é solteiro, tem que ficar explicando zilhões de vezes que não vai morrer nem se desintegrar ao passar por essa data desacompanhado. É, realmente, um saco, e aí me deparei com essa comédia romântica com a Nia Vardalos e o John Corbett.

Eu adorei o Casamento grego e achei que a química entre os dois atores, naquele filme, foi excelente. Por isso, me preparei de corpo e alma para ver uma deliciosa comédia romântica com gosto de dia chuvoso, coberta e brigadeiro de colher. Só que... O FILME É UMA MERDA.

Vamos aos motivos desse desabafo em caixa alta:

1) O título é uma enganação. Para começar, o título está errado. A personagem principal não odeia o Dia dos Namorados! Como florista, Genevieve, a personagem da Nia Vardalos, a-do-ra essa data, obviamente: é o momento de maior rendimento da sua loja.

2) Amigos gays estereotipados. Claro que, no mundo do terceiro milênio, mulher moderna que é mulher moderna tem que ter seu melhor amigo gay a tiracolo. Genevieve não tem apenas um, mas dois amigos gays! Um casalzinho! Que trabalha numa floricultura! Parece que resolveram jogar todos os estereótipos de gays numa panela, mexeram, e de lá saíram esses personagens.


"Oh, meu Deus, eu sou um estereótipo!"

3) Nia Vardalos não sabe atuar. Estou começando a achar que Casamento grego foi mais um documentário do que ficção. Afinal, uma pessoa que trabalhou tão bem nesse filme, não pode ser a completa debilóide-que-ri-de-tudo que aparece em Eu odeio o Dia dos Namorados. Não dá para acreditar. Genevieve só fala sorrindo e com os olhos arregalados, como se estivesse chapada o tempo todo - ou como se estivesse à beira de um surto psicótico. Medo, muito medo.

4) História fraca. Esse é o problema de nove entre dez comédias românticas, é verdade. Mas, nas comédias românticas medianas, que cumprem o seu papel, isso sempre acaba sendo superado por um fator primordial: o carisma do casal principal, que é o problema número...

5) Química zero. Infelizmente, a química entre Nia Vardalos e John Corbett não rolou nesse filme. Toda vez que os dois estavam juntos, eu ficava com medo da Genevieve ter um surto e começar a metralhar todo mundo.

6) Acho que já chega, né? Já há motivo suficiente para correr deste filme. Depois não digam que não avisei...

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