quinta-feira, 19 de julho de 2012

"Baudolino", do Umberto Eco

Essa é a segunda resenha que fiz para o vlog, sobre o Baudolino.



terça-feira, 17 de julho de 2012

Sds

"De: carmela@empresa.com.br
Para: jose@empresa.com.br
Assunto: Formulário

Caro sr. José,

Preciso que o sr. nos envie, com urgência, a segunda via do formulário para solicitação de material ao almoxarifado.

Sds,

Carmela"

"De: jose@empresa.com.br
Para: carmela@empresa.com.br
Assunto: Re:Formulário

Oi Carmela! Já passo aí para entregar o formulário.

Também estou com saudades, mas, poxa, a gente nem trabalha tão longe assim! Dá uma passada na minha mesa de vez em quando...

Beijos,

José"

sábado, 14 de julho de 2012

Minha pilha de livros

O blog anda meio (muito!) abandonado, mas isso não quer dizer que estou paradona, sem fazer nada. Desde o início do ano estou envolvida com um vlog que mantenho no Youtube, o Minha pilha de livros. A proposta é resenhar alguns livros que eu li e dividir minhas impressões a respeito dessas obras.

O primeiro vídeo está bem tosco, iluminação péssima e eu não paro de fazer caretas (rs).


Desde esse primeiro vídeo, acho que melhorei bastante a questão das caretas (rs) mas a qualidade da imagem ainda é ruim porque utilizo minha câmera digital para gravar, e ela não é HD. Aliás, o dia em que eu começar a gravar em HD será também o dia em que terei que aprender a fazer maquiagens decentes, pois todos os defeitos ficarão visíveis!

Vou repostar aqui, aos poucos, o material que já tenho lá.

É isso!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nos braços do Morfeu (ou da Morfina?)

Li recentemente uma pesquisa que diz que as mulheres costumam sonhar com mais frequência e a se lembrar mais de seus sonhos do que os homens.

Não contrario a regra: meus sonhos chegam a ter uma riqueza de detalhes quase cinematográfica. E lembro deles constantemente, compondo uma verdadeira coleção de sonhos memoráveis.

O mais célebre deles foi quando sonhei que era campeã de patinação no gelo. Sonhei que eu e meu namorado de então fazíamos uma dupla de patinação no gelo e que éramos os primeiros brasileiros a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Inverno. A riqueza de detalhes era impressionante: sonhei com o momento de subir ao pódio, a medalha um tanto pesada pendurada em meu pescoço; a execução do hino nacional enquanto a bandeira brasileira era hasteada, fazendo com que eu tivesse uma crise de choro, de pura emoção. Sonhei até com o nosso retorno ao país, recebidos no aeroporto pela mídia em peso. Nosso sucesso foi tão imediato que logo fomos convidados a estrelar uma peça de teatro, a qual meu parceiro resolveu não participar, por timidez. Eu tentava instigá-lo a atuar: "Oras, patinamos naquele rinque na frente de tantas pessoas, encarar a plateia de um teatro vai ser moleza!". E o sonho terminava aí.

Obviamente, acordei às gargalhadas.

***

É lógico que nem tudo são flores: também tenho meus pesadelos, e a riqueza de detalhes é a mesma, infelizmente. Lembro-me que, na época do vestibular, sonhei repetidas vezes que estava fugindo e era sempre abatida com um tiro nas costas. Toda noite era o mesmo pesadelo, e se eu acordasse antes do desfecho trágico, assim que voltasse a dormir o pesadelo retomava do ponto onde tinha parado, como um filme no pause. Foram noites a fio nessa rotina, mesmo eu tendo experimentado todos os meios para se evitar pesadelos: não comer demais antes de dormir, ir dormir cedo, dormir bastante, não beber água antes de dormir. Os pesadelos continuaram por mais de um mês, até que, assim como vieram, se foram. E eu nunca soube de que estava fugindo - muito menos porque queriam tanto me ver literalmente pelas costas.

***

O último sonho memorável que tive ocorreu há algumas semanas. Sonhei que era convidada para dar aula para uma turma de adolescentes e, assim que chegava à escola, me dava conta de que não fazia a menor ideia de que disciplina eu viria ser a professora. Ia chegando o momento da aula e eu nervosa: cadê a ementa do curso? Que disciplina devo ministrar? Eu circulava pelos corredores da tal escola, uns labirintos confusos como uma Hogwarts tupiniquim - cheguei mesmo a invadir um ensaio de teatro escolar, pedindo direções sobre como achar a coordenação. Por fim, eu chegava na sala dos professores, onde encontrava uma ex-colega de trabalho (na vida real), provavelmente quem havia me convidado. Eu lhe disse: "Oi, Fulana, a aula vai começar daqui a uma hora, mas não sei ainda qual é a minha disciplina". "Ah, sim: você vai ser a professora de Confusão Politica". Juro. Con-fu-são-po-lí-ti-ca era o nome da matéria que eu deveria ensinar a adolescentes de 15 anos. Pensando bem, tendo em vista a conjuntura atual, não poderiam achar alguém melhor para professora dessa disciplina... 

Acordei ovacionada pelos alunos, extasiados com minha primeira aula sobre Confusão Política - da qual, aliás, não lembro absolutamente nada.