Para início de conversa, quem é o personagem principal é um homem. Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt), um arquiteto por formação que, por uma dessas coisas da vida, acaba preso anos a um trabalho como redator de cartões comemorativos, é um cara introvertido e romântico, que acredita piamente que um dia encontrará sua alma gêmea. Eis que seu chefe contrata como secretária Summer Finn (Zooey Deschanel, no seu milésimo papel como uma destrambelhadinha), uma moça de espírito livre e que não gosta de se sentir presa a um relacionamento. Tom, é claro, cai de quatro por Summer, e o filme inteiro é uma sequência de flashbacks e fast-forwards de como o relacionamento entre os dois (como amigos, amantes, etc) se desenrola no decorrer dos tais 500 dias do título.
E não é que ela adora The Smiths?
Estamos sempre acompanhando Tom em sua busca por entender como funciona o mundo de Summer. Com dois amigos tão disfuncionais em relacionamento quanto ele, só resta a Tom recorrer à precoce irmã de 12 anos para pedir conselhos amorosos. Algumas das cenas mais engraçadas do filme se dá justamente quando ele dialoga com esse núcleo.
Destaco também a ótima trilha sonora, composta por The Smiths, Simon & Garfunkel, Feist, Regina Spektor, Carla Bruni (é, a primeira-dama francesa), entre outros.
Avaliação? Eu absolutamente adorei esse filme! Muito, muito divertido, inteligente e, acima de tudo, refreshing (infelizmente não encontro um equivalente em português para essa palavra).
Para ver o trailer do filme, é só clicar aqui.
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