quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

"Gomorra": Primeiras impressões

Comecei a ler Gomorra, o livro que escolhi para ler em janeiro no Projeto 12 livros em 12 meses. Um pouco atrasada, é verdade: esqueci completamente que tinha duas provas de concurso público marcadas para este mês, tendo que desviar o tempo de leitura para os estudos. Enfim, antes tarde do que nunca e peguei Gomorra para ler no dia 14, mais ou menos.

Gomorra é o livrorreportagem de um jornalista que se infiltrou na máfia italiana, a Camorra. Bom, eu adoro livrorreportagem, o assunto máfia me interessa (adoro filme de mafioso, pelo menos), então havia tudo para eu gostar do livro, certo?

Pois é. Mas a verdade é que estou me arrastando na leitura, muito pelo excesso de descrições do autor em determinadas passagens. Sem sacanagem: ele passa um capítulo quase que inteiro descrevendo o Porto de Nápoles. E se repetindo, claro, porque a descrição rende vááárias páginas. "Tá, eu já entendi que o Porto de Nápoles é isso e assado! Vamos agora ao que interessa?" é o que vem à mente do leitor neste momento.

Nas páginas seguintes, ele até melhora, entra na história de como ele virou estivador e braço direito de um chinês com ligações com a máfia italiana. Mas, de vez em quando, cai de novo no tique descritivo: numa hora, foram umas duas páginas descrevendo uma estrada! Sim, uma es-tra-da!

Só sei que, para um livro sobre a máfia, ele está surpreendentemente chato. Vamos ver se melhora com o correr dos dias...

Um comentário:

  1. Oi Elaine,
    Um saco quando o livro é enrolado, arrastado, né?
    Bjos,
    Paulinha

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